
Não se deprecie.
Não diga que você não merece a bênção de Deus.
Atendamos à realidade.
Se a Divina Providência não confiasse em você, não teria você em mãos tarefas importantes quanto estas:
uma criatura querida a proteger; alguém a instruir; uma casa a sustentar; um doente para assistir; uma profissão a exercer; esse ou aquele encargo, mesmo dos mais simples; algum ensinamento a compor; essa ou aquela atividade de auxílio aos semelhantes; algum trato de terra a cultivar; determinada máquina para conduzir.
Se a sabedoria da Vida nada esperasse de você não lhe teria dado tantos recursos, quais sejam:
a inteligência lúcida que auxilia a discernir o certo do errado; a noção do bem e do mal; a capacidade mental cujas manifestações você pode aprimorar ao infinito, empregando o esforço próprio; a visão do corpo e da alma com que você realiza prodígios de observação e de análise; a palavra, que você é capaz de educar, e com a qual você encontra as maiores possibilidades de renovar o próprio destino; a audição com que recolhe mensagens de todos os setores da existência, tão só pelo registro de sons diferentes; as mãos que lhe complementam os braços, expressando-se por antenas hábeis de serviço; as faculdades genésicas que, iluminadas pelo amor e dirigidas pelo senso de responsabilidade, lhe conferem poderes incomparáveis de criatividade nos domínios do corpo e do espírito; os pés que transportam você, atendendo-lhe a vontade.
Se você detêm maiores áreas de ação ou usufrui vantagens mais amplas, no que se reporta aos encargos e benefícios aqui relacionados, então você já obteve significativas promoções nos quadros da vida.
Quanto a imperfeições ou deficiências que ainda nos marquem, convém assinalar que estamos em evolução na Terra, sem sermos espíritos perfeitos
Reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando melhorar-nos, e ao melhorar-nos, estamos construindo o caminho certo para a Espiritualidade Maior.
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